sexta-feira, 5 de novembro de 2010

não existe nostalgia [???]

é bater o olho e um monte de memórias retornam. um saudosismo quase idiota.



Dean Martin e Jerry Lewis, em uma foto das várias da série para a revista Life no trabalho intitulado jumpology, do fotógrafo Philippe Halsman.

Halsman explicou esta série da seguinte forma: “when you ask a person to jump, his attention is mostly directed toward the act of jumping and the mask falls so that the real person appears”. coisa de quem fez ministros, presidente, chefões e celebridades das mais diversas áreas darem seus pulos.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

a origem da merda toda

- do que a gente tava falando?
- acho que sobre poder e tal.
- ah, ta. formas de poder... de domínio...
- onde é que tu queria chegá mesmo?
- aí, cara, o negócio quase faz parte do ser humano, geneticamente falando. ser humano é bicho ruim, mesmo!
- ta, e daí...?
- o negócio é... é... [...]
- o negócio é grana, cara!
- não, velho! to falando das formas de dominação e submissão. pensa na origem da igreja. saca? pensa na força bruta, na violência.
- é tudo assim, meu. é violência de tudo que é lado. moral, física. altos tipos diferentes.
- é.
- é foda.
- trabalho, por exemplo. o trabalho, do jeito que é hoje é foda. como tinha um cartaz que eu vi há um tempo atrás: não é uma opção, é uma chantagem!
- pior!
- a real é que a gente tem que fazer algum trabalho na vida. só que o negócio ta dominado. pra trabalhar o cara tem que se humilhar.
- ahan!
- e tem mais...

[tem?]

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

engano

não é surpresa alguma.
enxergo o potencial das coisas e me frustro quando as acompanho.
com essa sentença me sinto bem comum.
quero dizer, todo mundo acredita em si. certo?
quero dizer (de novo), todo mundo se sente capaz de julgar.
...
a suposta humanidade que há em nós por exemplo.
por exemplo eu (tem quem lembre dessa).
o que penso de mim mesmo?
como é aquela história de potencial?
resolvi experimentar um julgamento mais justo.
drogas para deixar fluir a verdade.
me julguei um galho seco.
não precisa tanta verdade assim.
próximo!


diante de uma fila de aleijados, na faixa de gaza, com ácido até o rabo, moralmente,
akinator.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

CowParade

sabe as vacas que estão espalhadas pela cidade?

pois é, nem todo mundo sabe qual a iniciativa que fez com que elas aparececem todas exibidas soltas por aí.

clica AQUI para saber mais.

ou vê todas as vacas soltas em Porto Alegre, em um arquivo .pdf, baixando AQUI.

Esta aí embaixo é a Televisão de Gaúcho, obra do Coletivo Otto.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Steve Bell on the comprehensive spending review

 "é uma dura estrada para um futuro melhor."
[em www.guardian.co.uk]

o cartunista steve bell ilustra os cortes nos gastos públicos na inglaterra. muito bem sacado! curte só o gato gordo na carona!

tenho que admitir que fiquei impressionado com a mobilização do povo naquela ilha medonha. ainda é pouca gente na rua, mas o aperto vai fazer aquele bando ruivo e sardento se mexer.



quinta-feira, 7 de outubro de 2010

pôquer em casa ou poker at home

Umas regras básicas para o bom funcionamento de vários estilos de torneio em casa. Baita bobagem, na real, mas resolvi compartilhar.

Ó o link

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

sobre bullying

eu acho engraçado essa incorporação de um conceito estadunidense e a sua re-significação. o bullying anglo-saxão, como foi adotado no Brasil, ultrapassa os conceitos literais. o "valentismo" diz respeito aos contrangimentos que uma pessoa sofre quando a negação/oposição à uma determinação/imposição do "valentão" acarreta, ou o sujeito acredita que acarreta, em punição física. no entanto, o bullying brasileiro vai além. além da ignorância. adotamos o extrangeirismo para dar um "toque intelectual" a um velho conhecido nosso, o prevalecimento. mas, como eu sei que isso não tem volta, vou ficar mesmo por aqui, resmungando sozinho.

Sem outras assinaturas, entediado
Barriga Valente

terça-feira, 28 de setembro de 2010

[abrindo os braços]

minha chatice é conveniente, para mim. gosto de massacrar alguns assuntos, como se eles não tivessem terminado e jamais se esgotassem. a neura dos cristãos e as igrejas por exemplo! é claro que faço crítica negativa em relação a esse assunto, mas não vou falar mais do que isso agora. era para falar nada! eu já escrevi isso antes. aqui? não. quer dizer, agora sim, já que está duas linhas acima. entendes a crítica ao formato de apresentação do texto (essa sentença supostamente deveria começar um novo parágrafo), como padrões adotados dos eua ou da europa, desde os formatos de academia na grécia, reprodução textual, o papel das igrejas nisso, entre outras coisas desse naipe? ter bom gosto para leitura. quadrinhos... sei. tu disse que é de onde mesmo? ah... sei. tem dessas! às vezes eu converso sozinho e o texto conversa comigo. dá pra notar o tédio de longe. ah, te liga: "vou te contar um segredo, chega mais perto agora", algumas imagens e símbolos construídos cultural e socialmente pelo povo são incorporados a coisas que pouco ou nada tiveram a ver com aquilo.


tipo papai sacudo, ouvindo faith no more (aspas), cagando num fraldão geriátrico,

Matuza Além da Nogueira

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

a um último

estar esquecido é não confiar nos próprios sentimentos.
aqui está tudo. eis o mundo. [abrindo os braços]
sente o vento e o sol no rosto. não existe nenhum ser superior.
somos nós todos. cretinos e camaradas pisando na mesma casca.
não querer competir, querer viver. pra isso a razão.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

PURE BROS = FALCATRUA

há algum tempo eu havia notado que meus créditos do celular andavam "sumindo", hoje tive certeza e resolvi contactar minha operadora.

sabe o que tava rolando? uma empresa chamada PURE BROS, sediada em Porto Alegre, que mantém convênio com várias operadoras de telefonia móvel no país e no exterior, dizia que eu tinha assinado um serviço de texto do tipo "horóscopo, resumo de novela, dicas de jogos" entre outras porcarias dessas.

onde mora a falcatrua:
1º nunca assinei esse tipo de serviço
2º nunca recebi mensagem alguma
3º a empresa cobrava o serviço

sacou? NÃO ASSINEI, NÃO RECEBI AS MENSAGENS E A GRANA ERA DESCONTADA!!!

quer dizer... se eu tivesse recebido alguma mensagem, eu iria ligar para a operadora e mandar cancelar o serviço. no entanto, como nunca recebi mensagem alguma, o serviço iria continuar ativo, já que os telefones pré-pagos não recebem extrato de conta e pouca gente controla os custos das ligações, ou seja, a PURE BROS ia continuar tirando meus poucos créditos e eu continuaria sem saber de nada!

sabe quanto eles me FURTARAM em dois meses? NOVE REAIS!! [pra alguns isso pode parecer uma reclamação de um pobre chinelão, mas por mais rico que eu fosse, não gostaria de jogar dinheiro fora]

fiquei me perguntando: quantas pessoas eles lesam por mês (entre idosos que não sabem os custos das ligações e pouco usam seus telefones, adolescentes que os pais carregam os créditos, etc)?

sabe o que eu fiz? denunciei a merda toda ao Ministério Público via correio eletrônico e descobri que essa é uma das melhores coisas a se fazer, pois o MP já encaminhou a denúncia para os órgãos competentes (pois entendeu que minha denúncia eram duas).

ah! e sabe que dá para fazer as denúncias pelo telefone 127? pois é. fiquei sabendo e é isso que resolvi postar hoje.

é puro ranho,
Narigão

sábado, 4 de setembro de 2010

por sugestão

Uma capela no sítio onde a cidade de Belozersk [GoogleMap] foi fundada em tempos antigos, fotografado por Sergei Mikhailovich Prokudin-Gorskii em 1909. Não acredita? Então clica na ligação debaixo da figura. (Prokudin-Gorskii Collection/LOC)


Russia in color, a century ago (Prokudin-Gorskii Collection/LOC)

criador e criatura

hummm... parece que o criador falhou
                   deixou um espaço para criar
                   e a cria criou uma nova criação

deu-me asas (a cria)
deu-me poderes
mas não deu-me espaço.
mas ainda como o criador,
deu-me vida e eu me espalhei.


   um lapso de memória fez com que dispersasse o discurso e atentasse para si mesmo.
   faltava algo... faltava alma. tudo vazio (oco?) na existência infinita do breve tempo que esperava para lembrar de si. enquanto criava internamente outro interior, outra consciência, via o universo como uma gota de água. e bebeu o universo inteiro, procurando encher-se de tudo o que havia, procurando sua alma. a energia despendida de cada pelo arrepiado em sua nuca, anunciou: seu estômago iria inchar e o universo tomaria seu corpo. sentiu-se satisfeito em parte, pois estaria novamente cheio de nada. estaria consciente, vivo e incompleto.

sobretudo alucinando, com um sorriso no canto da boca, perdido como no velho-oeste adocicado,
eutu elenós vozeles