segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

personagens do fim do mundo

ah, tudo acaba... começa a pensar assim.
depois reduz pra nossa insignificância.
ok.
depois disso começa a imaginar uns personagens do fim do nosso tempo.

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um pastor evangélico;
um padre católico;
meia dúzia de vestibulandos;
um malabarista de sinaleira arruinado;
um professor de dança de salão;
um trompetista;
três vendedores, dois de subúrbio e um de xópin; [heheeeh... xóps]
um contador;
cinco advogados;
nenhum médico!!
um investidor-agiota;
dois mendigos loucos e um malucão;
um atleta de alto rendimento;
onze idosos apostentados com mais de 75 anos [são de um time de futebol, o VTP (Velho é Teu Preconceito)];
um diretor de cinema;
um carpinteiro;
três metalúrgicos;
dois peões/boiadeiros;
um prostituto;
uma professora do primário;
umas 10 crianças de diferentes idades;
e mais ou menos umas quatro, de todas as pessoas, são bandidas afu.
 
[em algum ponto perto do centro de alguma cidade no sul da américa]
o mundo tinha começado a acabar. eles estavam fodidos, com fome, com febre, doenças, escoriações, cortes e furos e furúnculos e feridas na pele, boca, etc, etc. há mais ou menos um mês o mundo entrou em colapso. uma guerra mundial, com destruição generalizada. bombas atômicas... muitas! ninguém sabe de onde saíram tantas. foi um dia inteiro de bombas por todo o globo. quem as tinha, jogou a merda no ventilador! o mar subiu porque jogaram bomba nas calotas polares. tsunamis por causa das bombas no mar, ferveu um montao de água, mais núvens, que se misturaram com a porra e começou a chover àcido. o céu escureceu por que jogaram bomba nos desertos, nas matas, nas cordilheiras... bando de filho-da-puta! jogaram em tudo!! bem, nesse centro de cidade-escombro essa gente sobrante se encontra. eles não sabem do resto do mundo, está tudo às escuras e sem comunicação desde então. na real, nem eles sabem como é que estão vivos.

*---

alguma coisa eu fiz e tudo começou.
os olhos pesados. a música só toca porque não vivo sem. não presto mais atenção em nada. nas palavras, então, nem se fala. é count basie que rola agora. para massacrar a chapadeira com solos de intermináveis instrumentos diferentes.
começou. tudo começou agora.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

que título, merda nenhuma!!

aceso até o rabo. estúpido e ligeiro. consciente da manipulação da vida, da repetição, replicação e plagiarismo.
já tentaram me conhecer. já me conheceram. me conhecem há tempos.
os tímpanos são como o nariz, a pele, a boca, os olhos, o cu e o pau.
é por aí que a gente aprende. não tem muita frescura. é só sacar o jeito que ta ligado o esquema todo.

escala que sobe cinco degraus, desce dois, sobe cinco, desce dois...
ficar bêbado no meio da tarde não é mais tão interessante. romantizo mesmo é a noite.

"no coração das trevas estou
e já não tenho mais direção
num labirinto sem cheiro e sem cor
e o braseiro acendendo o chão"

de novo a pira da arquitetura repressora.
de novo não tenho emprego e essa porra desse quarto tenta me sufocar, me apertar, me pressionar, me domesticar, me adestrar...
(quanto verbo! que merda!!)
mudei a música para mudar o espírito da coisa, sabe?
antes a vida brilhava e a trilha sonora era do caralho.
hoje não... hoje... hoje a vida é opaca e só toca boooosta!

presença rara é a boa música. a boa mesmo, não restrito às técnicas.
que se fodam as técnicas!! VÃO TOMAR NO CU TODOS VOCÊS TECNOCRATAS DO CARALHO, SE EU ACREDITASSE EM DEUS MANDAVA VOCÊS TODOS PRO INFERNO!!

é. é fácil existir. e quem é que sabe que vive e a pouca diferença que faz viver?
ahan... chapei, rapá! quem é que disse? hein? que porra é essa?
sei que hora ou outra vai tudo começar de novo. como dessa vez; que não creio que seja a primeira.
to falando da grande explosão, dessa neura que é o universo.
fazer o que? ninguém entende porra nenhuma mesmo.
já repeti muitas vezes um pensamento que ninguém sabe exatamente de quem é, mas que é verdade: não adiantou porra nenhuma terem existido as grandes mentes da história da humanidade. ninguém fez diferença alguma, o mundo andou do jeito que a merda toda queria que andasse.

fechou o tempo. rolou faca e garrafa.
ainda bem que ninguém me viu.

com o coração pesado, chumbando tudo que vier pela frente, ouvindo A nação há cinco dias
"maloquêro da baxada"

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

de novo o clube da luta

é... me rendi e troquei uns canais. massa! o clube da luta tava na tv aberta.
o que o cara quer?
quer o mundo livre sa?
e tens problemas com alguma coisa?
talvez só com as minhas... minhas coisas mais especiais
"me bata o mais forte que puder"
e sobrou nação zumbi depois de tudo
ta batendo forte, o inferno e a bossa nostra
sem dizer da cachaça com licor gelo e um pingo d'água