quinta-feira, 18 de novembro de 2010

os apagadores

escutei um skajazz (ou seja lá qual for o rótulo, o que interessa é... ) de uma banda que passou por porto alegre há pouco, the slakers, e gostei. sinceramente, eu não conhecia a banda. o que é uma pena! dei um bizu e vi que o primeiro álbum deles é de '96... nessa época eu estava escutando um monte de coisa diferente e mesmo assim isso não me chegou aos ouvidos.
sugiro àqueles que querem baixar alguma coisa dos caras, que procurem a discografia completa. rende muito. bastante coisa pra escutar (17 álbuns de lá pra cá).

tirando cera, bem na manha,
orelha de van gogh

...que...

tem uma formiga grande no cinzeiro.
ela não consegue sair.
eu a coloquei ali.
ainda não sei se vou tirá-la.
provavelmente sim.
coloquei uma gota de água que logo ficou gosmenta.
uma pasta de cinzas.
a formiga se retorceu.
indiferença... indiferença...
diferença. diferençaaaaa.
indiferente... ser indiferente... ser indiferente... diferente.
e ela não se mexe mais.
mas vai se mexer, só porque eu quero.

na ponta do espeto e ligadão com isso,
mais um que vai pra banha

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

não existe nostalgia [???]

é bater o olho e um monte de memórias retornam. um saudosismo quase idiota.



Dean Martin e Jerry Lewis, em uma foto das várias da série para a revista Life no trabalho intitulado jumpology, do fotógrafo Philippe Halsman.

Halsman explicou esta série da seguinte forma: “when you ask a person to jump, his attention is mostly directed toward the act of jumping and the mask falls so that the real person appears”. coisa de quem fez ministros, presidente, chefões e celebridades das mais diversas áreas darem seus pulos.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

a origem da merda toda

- do que a gente tava falando?
- acho que sobre poder e tal.
- ah, ta. formas de poder... de domínio...
- onde é que tu queria chegá mesmo?
- aí, cara, o negócio quase faz parte do ser humano, geneticamente falando. ser humano é bicho ruim, mesmo!
- ta, e daí...?
- o negócio é... é... [...]
- o negócio é grana, cara!
- não, velho! to falando das formas de dominação e submissão. pensa na origem da igreja. saca? pensa na força bruta, na violência.
- é tudo assim, meu. é violência de tudo que é lado. moral, física. altos tipos diferentes.
- é.
- é foda.
- trabalho, por exemplo. o trabalho, do jeito que é hoje é foda. como tinha um cartaz que eu vi há um tempo atrás: não é uma opção, é uma chantagem!
- pior!
- a real é que a gente tem que fazer algum trabalho na vida. só que o negócio ta dominado. pra trabalhar o cara tem que se humilhar.
- ahan!
- e tem mais...

[tem?]

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

engano

não é surpresa alguma.
enxergo o potencial das coisas e me frustro quando as acompanho.
com essa sentença me sinto bem comum.
quero dizer, todo mundo acredita em si. certo?
quero dizer (de novo), todo mundo se sente capaz de julgar.
...
a suposta humanidade que há em nós por exemplo.
por exemplo eu (tem quem lembre dessa).
o que penso de mim mesmo?
como é aquela história de potencial?
resolvi experimentar um julgamento mais justo.
drogas para deixar fluir a verdade.
me julguei um galho seco.
não precisa tanta verdade assim.
próximo!


diante de uma fila de aleijados, na faixa de gaza, com ácido até o rabo, moralmente,
akinator.