sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

que título, merda nenhuma!!

aceso até o rabo. estúpido e ligeiro. consciente da manipulação da vida, da repetição, replicação e plagiarismo.
já tentaram me conhecer. já me conheceram. me conhecem há tempos.
os tímpanos são como o nariz, a pele, a boca, os olhos, o cu e o pau.
é por aí que a gente aprende. não tem muita frescura. é só sacar o jeito que ta ligado o esquema todo.

escala que sobe cinco degraus, desce dois, sobe cinco, desce dois...
ficar bêbado no meio da tarde não é mais tão interessante. romantizo mesmo é a noite.

"no coração das trevas estou
e já não tenho mais direção
num labirinto sem cheiro e sem cor
e o braseiro acendendo o chão"

de novo a pira da arquitetura repressora.
de novo não tenho emprego e essa porra desse quarto tenta me sufocar, me apertar, me pressionar, me domesticar, me adestrar...
(quanto verbo! que merda!!)
mudei a música para mudar o espírito da coisa, sabe?
antes a vida brilhava e a trilha sonora era do caralho.
hoje não... hoje... hoje a vida é opaca e só toca boooosta!

presença rara é a boa música. a boa mesmo, não restrito às técnicas.
que se fodam as técnicas!! VÃO TOMAR NO CU TODOS VOCÊS TECNOCRATAS DO CARALHO, SE EU ACREDITASSE EM DEUS MANDAVA VOCÊS TODOS PRO INFERNO!!

é. é fácil existir. e quem é que sabe que vive e a pouca diferença que faz viver?
ahan... chapei, rapá! quem é que disse? hein? que porra é essa?
sei que hora ou outra vai tudo começar de novo. como dessa vez; que não creio que seja a primeira.
to falando da grande explosão, dessa neura que é o universo.
fazer o que? ninguém entende porra nenhuma mesmo.
já repeti muitas vezes um pensamento que ninguém sabe exatamente de quem é, mas que é verdade: não adiantou porra nenhuma terem existido as grandes mentes da história da humanidade. ninguém fez diferença alguma, o mundo andou do jeito que a merda toda queria que andasse.

fechou o tempo. rolou faca e garrafa.
ainda bem que ninguém me viu.

com o coração pesado, chumbando tudo que vier pela frente, ouvindo A nação há cinco dias
"maloquêro da baxada"

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

de novo o clube da luta

é... me rendi e troquei uns canais. massa! o clube da luta tava na tv aberta.
o que o cara quer?
quer o mundo livre sa?
e tens problemas com alguma coisa?
talvez só com as minhas... minhas coisas mais especiais
"me bata o mais forte que puder"
e sobrou nação zumbi depois de tudo
ta batendo forte, o inferno e a bossa nostra
sem dizer da cachaça com licor gelo e um pingo d'água

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

a morte do capitalismo

sabem... eu fico lendo a gurizada debatendo sobre diferenças conceituais [pra mim é como se se masturbassem] e acho que falta se dar conta que, infelizmente, a maior parte da população NÃO quer destruir o capitalismo.

já viram?

bom, na minha opinião a coisa ta muito clara. é como a velha idéia de poder; que muda quase qualquer pessoa. 'dá o poder pra...' aquela merda toda, etc, etc. dá grana e chance pra um comum explorar outro. ele fará! óbvio que existem excessões, mas essa é a regra!

sinceramente eu considero-nos todos impotentes e punheteiros!

se e quando o capitalismo morrer, não acho que será por nós!

talvez seja por ele mesmo, pela condição humana que piora sempre. barbárie mesmo. caos!

sábado, 11 de dezembro de 2010

a persiana está podre

o maluco acabou de passar por aqui. disse que vai rolar um futebol lá no ginásio da brigada. 

eu disse pra ele que tinha exagerado na noite passada, mas na verdade eu estou exagerando agora. isso não aconteceu.

a verdade é que o maluco não passou por aqui, foi o cabelo. e essa história não tem que ser contada! não aqui. 

os olhos moralistas, a repressão, é foda escrever sempre a mesma merda. o mundo, a sociedade, etc. a vida e as fugas dela. alucinação, espasmos nervosos...

o som enlouquece, subidas e descidas bruscas, uma viagem pro inferno cristão, várias bebidas e drogas, no meio do caos.

Diabinhas Rabudas.


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

deixe-me te dizer

consumista

             domesticado









o negócio funciona...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Adele

fiquei ouvindo por algum tempo uma música daquele naipe "bem bonitinha".

tive que pensar em alguma sacanagem para contrabalancear.

dei um tempo respirando para não escrever merda. [não sei se adianta]

bem, ela é uma cantora inglesa que faz da voz o centro do mundo. a chamam de Adele, tem dois álbuns: o "19"*, lançado em 2008, um álbum com altos e baixos, mas bem mais ou menos, daqueles que ainda são mais pra menos do que pra mais; e o "21"**, lançado no tardar de 2010, com mais influência de jazz, country, folk ou coisa parecida.

*pergunta: quantos anos ela tinha quando lançou o álbum?
**adivinha quantos anos a cantora tem!

 é fácil achar os álbuns dela completos. diz aí!


no no no si si si
teleco teco
vaitemboracomessaporra
amém

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

os apagadores

escutei um skajazz (ou seja lá qual for o rótulo, o que interessa é... ) de uma banda que passou por porto alegre há pouco, the slakers, e gostei. sinceramente, eu não conhecia a banda. o que é uma pena! dei um bizu e vi que o primeiro álbum deles é de '96... nessa época eu estava escutando um monte de coisa diferente e mesmo assim isso não me chegou aos ouvidos.
sugiro àqueles que querem baixar alguma coisa dos caras, que procurem a discografia completa. rende muito. bastante coisa pra escutar (17 álbuns de lá pra cá).

tirando cera, bem na manha,
orelha de van gogh

...que...

tem uma formiga grande no cinzeiro.
ela não consegue sair.
eu a coloquei ali.
ainda não sei se vou tirá-la.
provavelmente sim.
coloquei uma gota de água que logo ficou gosmenta.
uma pasta de cinzas.
a formiga se retorceu.
indiferença... indiferença...
diferença. diferençaaaaa.
indiferente... ser indiferente... ser indiferente... diferente.
e ela não se mexe mais.
mas vai se mexer, só porque eu quero.

na ponta do espeto e ligadão com isso,
mais um que vai pra banha

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

não existe nostalgia [???]

é bater o olho e um monte de memórias retornam. um saudosismo quase idiota.



Dean Martin e Jerry Lewis, em uma foto das várias da série para a revista Life no trabalho intitulado jumpology, do fotógrafo Philippe Halsman.

Halsman explicou esta série da seguinte forma: “when you ask a person to jump, his attention is mostly directed toward the act of jumping and the mask falls so that the real person appears”. coisa de quem fez ministros, presidente, chefões e celebridades das mais diversas áreas darem seus pulos.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

a origem da merda toda

- do que a gente tava falando?
- acho que sobre poder e tal.
- ah, ta. formas de poder... de domínio...
- onde é que tu queria chegá mesmo?
- aí, cara, o negócio quase faz parte do ser humano, geneticamente falando. ser humano é bicho ruim, mesmo!
- ta, e daí...?
- o negócio é... é... [...]
- o negócio é grana, cara!
- não, velho! to falando das formas de dominação e submissão. pensa na origem da igreja. saca? pensa na força bruta, na violência.
- é tudo assim, meu. é violência de tudo que é lado. moral, física. altos tipos diferentes.
- é.
- é foda.
- trabalho, por exemplo. o trabalho, do jeito que é hoje é foda. como tinha um cartaz que eu vi há um tempo atrás: não é uma opção, é uma chantagem!
- pior!
- a real é que a gente tem que fazer algum trabalho na vida. só que o negócio ta dominado. pra trabalhar o cara tem que se humilhar.
- ahan!
- e tem mais...

[tem?]

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

engano

não é surpresa alguma.
enxergo o potencial das coisas e me frustro quando as acompanho.
com essa sentença me sinto bem comum.
quero dizer, todo mundo acredita em si. certo?
quero dizer (de novo), todo mundo se sente capaz de julgar.
...
a suposta humanidade que há em nós por exemplo.
por exemplo eu (tem quem lembre dessa).
o que penso de mim mesmo?
como é aquela história de potencial?
resolvi experimentar um julgamento mais justo.
drogas para deixar fluir a verdade.
me julguei um galho seco.
não precisa tanta verdade assim.
próximo!


diante de uma fila de aleijados, na faixa de gaza, com ácido até o rabo, moralmente,
akinator.