domingo, 22 de julho de 2018

Desculpa, mas

eu ser esse adolescente imaturo que faz de mim o homem incrível que sou.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Dos bons

Depois de saber das coisas fantásticas que algumas caras fizeram e pensaram, é triste olhar pra si como um produto desse tempo e espaço. Pobre ser.

Antento à tv e ao celular, distraidamente,
Zarôio

quarta-feira, 18 de julho de 2018

dopoli

Aí quando sinto que amo um novo alguém,
parece que toca uma música triste
[é a construção do mundo que toca essa música].
eu me entendo no mundo com um sentimento diverso,
era pra tocar uma música alegre, profunda talvez, mas alegre.
amar um novo alguém não é deixar os amores vividos.
parte do mundo, a funcional, paternalista,
quer que o poliamor seja vulgarizado, tornado promíscuo.
nunca gostei de como as coisas chegaram a esse ponto.
quão absurdo é vulgarizar o amor?!
amo a ti e amo a elas e a eles também.
sacou?
paz!

quarta-feira, 11 de julho de 2018

saltando do alto

eu já saltei muitas vezes e já morri muitas vezes nesses saltos.
todas as vezes achei que estava voando alto.
quando eu chego lá em cima, eu sempre acredito que sei voar.
as sensações são as mesmas: o vento na cara, o frio na barriga, as brincadeiras, as piruetas, a hora de aterrissar...
...a hora de aterrissar me mostra que não sei voar.
vou me esborrachar e vai ser foda e vai ser doído e eu vou morrer mais uma vez.
morto! tô morto de novo!!
acabo de morrer mais uma vez.
agora o tempo vai fazer o trabalho dele, me encher de sangue, unir os ossos e tal.
o tempo me curte um monte.
curte me curar, faz isso em todos os meus saltos, em todas minhas mortes.
faz isso para me ver saltar de novo.
ou para me ver cair de novo, vai saber.
tanto faz, eu curto o tempo também.
ele diz que meu sorriso é bonito pra caramba quando tô alto.
às vezes ele se estica só para me deixar mais tempo lá em cima.
com a impressão de saber voar... com um sorriso imenso...
logo eu chego lá em cima de novo.
daí verei se meu sorriso não será capaz de fazer ele se esticar tanto, mas tanto, que alcance o fim do meu tempo.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Transfusão de alma

A que tenho não funciona direito
Está me fazendo mal há tempos

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Unforgettable

Como uma flor nascida no meio da calçada, esse é o amor nascido entre nós.

A conjuntura (o terreno) não era a melhor para que isso acontecesse. Eu saído de um casamento, com a vida materialmente atrapalhada, com um filho que quero passar o maior tempo possível, com os estudos sempre aos solavancos, sem a mínima disposição para um novo relacionamento sério, etc. etc. etc. E tu apareceu!

O (re)encontro foi, inicialmente, banhado em ansiedade, mas o encanto intelectual e afetivo transformaram a conversa e, logo depois os beijos, em um acontecimento mágico, gostoso e tranquilo. Os dias seguiram com cumplicidade crescente (Perota Chingo coube direitinho nesse momento) e um querer muito forte e culminaram em um pedido/aceitação de namoro que até então só existia (para mim) no mundo das ideias.

Bem, quanto ao tempo... já é o suficiente para te tornar inesquecível!

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Jim Jefferies - Freedumb - For the land of the free


"Somos tão livres."
Liberdade isto, liberdade aquilo, livre, livre, livre.
Agora, eu odeio quebrar isso para vocês, porque eu não acho que vocês saibam disso. Existem 92 países livres no planeta. Países democráticos e livres. Vocês são um deles. Todos os países de língua inglesa na Terra são livres e a maioria dos países também é livre.
Agora você é muito livre. Não fique chateado.
Eu tenho uma maravilhosa... eu amo a América. Eu realmente amo. Eu moro aqui e amo isso. Eu não tenho nada contra... E nenhuma das coisas que estou prestes a mencionar afetam vocês... me afeta de alguma forma, certo?
Vocês podem não ser o lugar mais livre da Terra.
Apenas um exemplo rápido, dos 92 países livres do planeta, vocês têm a maior taxa de encarceramento. Um por cento da sua população adulta está na prisão. Isso é o dobro do país que vem em segundo lugar, que é a África do Sul. Se você já foi para a África do Sul, a África do Sul está fodida. Então você é o dobro da África do Sul. Então, estatisticamente, na terra do livre, você tem a menor quantidade de pessoas livres.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

me amarra nos teus devaneios
mas deixa uma mão livre
para eu apalpar o caminho
entre a boca e o gemido

quarta-feira, 30 de maio de 2018

mudanças profundas doem

eu queria definir um tom antes de tu começar a ler. como música. saca, né!? então escolho o tom do aprendizado.
 
primeira observação reticente: eu fumei e bebi... to fumando e bebendo ainda... então...

sobre eu ter dito ao meio-dia que tinha ficado chateado contigo e depois superado. eu não tinha superado de verdade. eu preciso te dizer isso agora. eu demorei a vencer umas neuras. pra bem da verdade, só superei com a dupla lícita e ilícita.
 
pensei bastante. eu estava me sentindo estranho com o fato de tu querer entrar num casulo. não por esse fato exatamente, mas pelo reflexo dele em mim; de não querer falar comigo. vou tentar descrever aqui o sentimento e as fases, pra ver se tu me desculpa pela insistência e por deixar transparecer que eu estava descontente com alguma coisa.

o sentimento inicial é, possivelmente todo aquele ligado com uma construção do amor como um esquema moral, subconsciente. o que me impeliu a, ao invés de me perguntar "não quis falar comigo, por que?", me afirmar "ela não quis falar comigo.". na ninha opinião essa afirmação tem uma gênese horrível. mas o problema não para aí. ela ecoa. e ecoou! mesmo depois de eu ter dito pra ti "relaxa, eu te entendo".
 
[pode ser chato ler isso, mas to achando importante escrever]
 
eu entrei em um conflito interno quando me dei conta que isso tava acontecendo. e fiquei tri chateado comigo mesmo por muitos motivos. ser grudento é um deles. mesmo eu te dizendo "fica em paz", lá estava eu te perguntando "tá em paz?". quase uma sombra!
 
bem, os outros motivos passam por uma carga moral muito maior. como falei antes, a gênese maldita daquela afirmação era o verbo querer. maldita, porque me limitou a mim e não me permitiu pensar em ti. difícil tirar a cabeça desse sufoco cultural e respirar outros pensamentos.
 
as drogas sempre me fizeram bem nesses "momentos amargos" do machismo do homem branco classe mediano. me fizeram bem, pois me ajudaram a desconstruir essa joça. em momentos de estranheza emocional, eu penso muito melhor chapado (beeeeem chapadinho, se possível). eu respiro, penso, tomo um goró e aponto a interrogação pra mim: "quais os porquês desse sentimento?"; eles são tão potentes que vão me impedir de viver como eu acho que eu tenho que viver?".

essa última pergunta nasce de uma bola de neve - que chegou ao tamanho máximo depois de eu pensar que tu tinha resolvido ficar com outra pessoa. sim, parecia que no fim do dia um ímpeto estúpido chegou no meu ouvido dizendo "ela tá com outra pinta" e isso me incomodou (me irritei demais POR TER TIDO esse pensamento).
 
segunda observação: to tentando descrever esses sentimentos, mas não sei como to indo... mas continuando...
 
só o fato isolado de eu ter pensado que tu estava com outra pessoa foi alvo de crítica. a gente já falou sobre isso. agora (depois da crítica ébria) eu to melhor. penso se tu está melhor e te imagino lendo esse amontoado de letras. nesse ponto, especialmente, acho que não consegui me explicar direito.
 
perdi o raciocínio e acho que é importante dizer que agora eu to me sentindo muito bem de novo.
 
tu é uma mulher que eu admiro demais, que está passando por um momento muito foda e... está passando!! tu te conhece bem, tu sabe do que tu pode dar conta (por enquanto tá precisando de muletas farmacêuticas, mas é por enquanto). daí eu penso na minha pobreza de espírito, no meu egoísmo, em ter sido tão insistente.

bah! tenho muito o que melhorar. essas críticas internas/sentimentais são o alicerce das minhas ações. sinto que hoje eu lidei com sentimentos ruins, de não-liberdade.

mas eu to me tornando um homem melhor desde que decidimos namorar. eu... acho... que... tu tá me transformando em um homem melhor. te amo afu por isso e pelo conjunto da obra que tu é.

terça-feira, 29 de maio de 2018

Da falta de aprendizagem

Mesmo que eu não seja estudioso de área alguma, algumas sempre me atraíram mais que outras. A psicologia, a educação, as ciências sociais e políticas e a filosofia como base, por exemplo, são ciências que sempre ganharam minha (dispersa) atenção.
Digo isso, pois, embora não estude Carl Rogers, tenho me referido com frequência a alguns conceitos formulados por ele no que tange à educação (e às relações humanas, why not?!). Um desses conceitos é o de “compreensão empática” – que é uma atitude de se colocar no lugar do outro, de considerar o mundo por intermédio de seus olhos. O que rola é que talvez falte essa compreensão no nosso meio. Solidariedade, altruísmo e empatia, seriam sentimentos humanos, não fosse a sociedade dominada pelo egoísmo, pela vaidade, etc.
Uso demais esse conceito, quando quero me referir que não precisamos passar por dificuldades para entender que uma situação “x” é difícil, quero dizer, não sou negro e entendo que ser negro é estar sujeito à perseguições no super, à revista da polícia e às diversas formas de violência física e moral; não sou mulher e entendo que ser mulher é sofrer abusos, sofrer com violência doméstica e sexual, etc., etc. etc. Também costumo dizer que não preciso (nem quero) passar por uma guerra, para saber que uma guerra é uma grande merda! Aparentemente a maior parte das pessoas não faz esse exercício.
Rogers também fala que viver uma experiência é inigualável. Eis o ponto! Essas pessoas que clamam por intervenção militar são as mesmas que não se sensibilizam com a dor do outro... são os mesmos que dizem que nosso país foi tomado pelo vitimismo. Essas pessoas, talvez, tenham mesmo que vivenciar um regime ditatorial para saber o que é, pois não aprenderam nada com a história.

terça-feira, 22 de maio de 2018

Que combustível esse!
Faz dois meses que estou nas nuvens.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Ruptura da ligação

Ontem fui forçado a me dar conta da ruptura que já havia entre nós, vinda de ti.
Eu FUI motor da boa convivência e só recebi indiferença, desmotivação e cinismo.
Agora não sou motor ou combustível ou iniciativa, sou a negação, a antítese, a cara de nada.